sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Atenção alunos: Governo adia início do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa

Decreto assinado por Dilma Rousseff foi publicado no 'Diário Oficial'.Novo prazo para entrada em vigor do acordo é 1º de janeiro de 2016.

A obrigatoriedade do uso do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa, assinado em 2008 e previsto para entrar em vigor no próximo dia 31, foi adiada por mais três anos. O novo prazo para entrada em vigor do acordo é 1º de janeiro de 2016. A presidente Dilma Rousseff assinou um decreto redigido pelo Ministério de Relações Exteriores e publicado na edição desta sexta-feira (28) do "Diário Oficial da União".

O novo prazo foi definido durante reunião de um grupo interministerial composto, além de membros do MRE, por técnicos do Ministério da Educação e da Casa Civil.

Segundo o Ministério da Educação, o Brasil é o que mais avançou na implantação do acordo entre os oito países que assinaram o documento. Mesmo já tendo feito "a lição de casa", o secretário de Educação Básica, César Callegari, explicou ao G1 que o MEC é favorável a alinhar o cronograma brasileiro "com o cronograma de outros países, entre eles Portugal".De acordo com a assessoria de imprensa da Casa Civil, a ministra-chefe Gleisi Hoffmann recebeu em novembro um grupo de senadores que defenderam o adiamento do prazo, e convocou uma reunião com os ministérios envolvidos no tema. Uma reunião com representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Cultura e da Casa Civil, definiu que o acordo vai começar a valer daqui a três anos. A nova data escolhida pelo grupo, que reúne técnicos e subchefes dos três ministérios tem como objetivo ajustar o prazo brasileiro com o de Portugal, que tem mais três anos até que o acordo seja totalmente aplicado no país. Até 31 de dezembro de 2015, coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.

Callegari afirmou que, pouco depois da ratificação do acordo pelo Brasil, o ministério, que é o maior provedor de livros didáticos do país, começou a incluir, em seus editais de compra de livros e dicionários para escolas, a exigência de que os materiais já estejam adaptados às novas regras da ortografia. Porém, para ele, a preparação dos professores para ensinar as novas regras cabe às universidades.

"Boa parte da tarefa que cabe ao ministério está realizada. O trabalho de formação de professores e atualização cabe fundamentalmente ao sistema de ensino, das instituições públicas e privadas de educação superior. Mas as diretrizes estão dadas, e os materiais já estão com as novas características dessa nova ortografia", disse.  

O MRE afirmou, por meio de sua assessoria, que seus técnicos ficaram responsáveis por minutar o decreto até o fim do mês, para que ele possa ser submetido à Presidência da República. Mas, segundo o ministério, novo prazo será definido pela própria presidente. A ideia, de acordo com o MRE, é prorrogar a entrada em vigor do acordo para dar mais tempo de adaptação das pessoas à nova ortografia.

ENTENDA O ACORDO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA
O que é?
Um documento assinado em 1990 que tem o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e tem como objetivo unificar as regras do português escrito em todos os países que têm a língua portuguesa como idioma oficial.
O que mudou desde 1990?
Apenas as regras de implantação, porém, as regras ortográficas continuam as mesmas. Em 1990, quando foi assinado, a previsão era de que o acordo entraria em vigor em 1994, mas dependia da ratificação de todos os países. Como isso não aconteceu, a regra foi alterada em 2004 para que o documento entrasse em vigor com a ratificação de três dos oitos países lusófonos. O Brasil foi o primeiro a ratificar o protocolo que alterou a regra. 
Quando entra em vigor?
O governo de cada país deve ratificar o acordo assinado e definir seus prazos para que ele entre em vigor internamente. Segundo a CPLP, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe já ratificaram o acordo. Timor Leste, que em 1990 ainda não era uma nação independente, também já aderiu. Angola é o único país-membro da CPLP que ainda não ratificou o acordo.
Fonte: CPLP
Pedagogia defasada
Mas a data de implantação do acordo não é a única preocupação de alguns políticos e membros da sociedade civil. Senadores que integram a Comissão de Educação, Cultura e Esporte acreditam que parte da dificuldade de adesão dos brasileiros às novas regras é culpa da falta de debate em torno do tema.
De acordo com a assessoria de imprensa do presidente da comissão, Roberto Requião (PMDB-PR), o senador "vê com reservas" o conteúdo do acordo porque ele foi articulado pelos governos, mas não ganhou espaço de discussão na socidade. Os senadores tinham o objetivo de elaborar um projeto de lei para adiar a implantação do documento, mas, em conversas com os ministérios, decidiu-se que a melhor abordagem seria por meio de um decreto.
Em entrevista à Rádio ONU, a senadora Ana Amélia (PP-RS), que também integra a comissão e, segundo sua assessoria, é autora do projeto, afirmou que a proposta de adiar o prazo é um "gesto de solidariedade" e de "boa vontade política".
Já a ideia de substituir o projeto de lei por um decreto presidencial serve para "facilitar do ponto de vista legislativo. Um projeto de resolução criaria alguns problemas de ordem legal em função de ser um acordo internacional". 
Um dos maiores críticos do acordo no país quer aproveitar o possível adiamento para mudar o conteúdo da nova ortografia. Segundo o professor Ernani Pimentel, presidente da Editora Vestcom e do Movimento Acordar Melhor, é preciso simplificar as novas regras e "ajustar problemas que não foram percebidos" pelas pessoas responsáveis pela elaboração e assinatura do documento.
Para ele, como a implantação do acordo avançou menos nos demais países e tem recebido críticas por lá, e como o Brasil deve adiar a entrada em vigor das nossas regras por mais três anos, o momento é oportuno para corrigir as principais questões.
O mais sério dos problemas, segundo ele, é o fato de o acordo ter sido pensado na década de 1970, quando o sistema educacional era muito diferente do atual. "Naquela época a educação se baseada na didática da memorização, na chamada 'decoreba'. Em história, o que se estudava história eram nomes e datas, e em português eram só as regras e as exceções. Mas a pedagogia foi evoluindo, e hoje o aluno está acostumado a racionar, ele quer pensar e entender, e não ficar decorando, e essas regras são baseadas ainda na pedagogia antiga", afirmou Pimentel ao G1.
Segundo Callegari, do MEC, as propostas de simplificação não estão contempladas na discussão do grupo interministerial. "O que poderia ser considerado e sempre pode ser considerado são propostas que visam simplificar, mas não seria adiar, seria outro acordo".
Muitas regras
O especialista explica que, com tantas regras no idioma atual, e a falta de conhecimento a respeito das mudanças acordadas, é impossível falar português fluentemente. Desde 2008, ele já colheu mais de 20 mil assinaturas de brasileiros contra a implantação da nova ortografia.
Mais da metade, segundo Pimentel, é formada por professores, muitos deles ainda sem familiaridade com a nova ortografia e contrários à forma como o acordo foi feito, sem o devido debate nas escolas, universidades e na sociedade em geral.
"Você não pode fazer um acordo de ortografia sem ver o que os professores acham. Se os professores não aprenderem [as novas regras], eles não podem ensinar", afirmou o especialista. Ele afirma que os professores calculam gastar 400 horas de aula ao ensino da ortografia no ciclo básico e, mesmo assim, os brasileiros saem da escola sem dominar as regras. A simplificação, nesse caso, auxiliaria a melhorar a qualidade da educação. "Essas regras são ilógicas, não pode impor na sociedade."
Publicado em G1 Educação

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PSS - UEPG - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


PSS I - GRAMÁTICA

1. Compreensão e interpretação de textos
2. Diversidade textual
3. Variações linguísticas
4. Gramática contextualizada
4.1. Concordância
   4.2. Pontuação
   4.3. Acentuação
   4.4. Figuras de linguagem (aliteração, antítese, antonomásia, comparação, elípse, eufemismo, hipérbole, ironia, metáfora, metonímia, paradoxo, perífrase, prosopopeia, silepse, sinestesia, zeugma)


PSS II - GRAMÁTICA

1.Compreensão e interpretação de textos
2.Diversidade textual
3.Variações linguísticas
4.Gramática contextualizada
   4.1. Regência
   4.2. Concordância
   4.3. Pontuação
   4.4. Acentuação
   4.5. Uso do pronome oblíquo átono
   4.6. Figuras de linguagem (aliterção, antítese, antonomásia, comparação, elipse,  eufemismo, hipérbole, ironia, metáfora, metonímia, paradoxo, perífrase, prosopopeia,  silepse, sinestesia, zeugma)


PSS III - GRAMÁTICA 
1.Compreensão e interpretação de textos
2.Diversidade textual
3.Variações linguísticas
4.Gramática contextualizada
   4.1. Relações de sentido no interior do período (coordenação/subordinação)
   4.2. Concordância
   4.3. Regência
   4.4. Pontuação
   4.5. Acentuação e crase

Colocação pronominal


É a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem.

São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.

O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo:
1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo

Próclise 

A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:

• Palavras com sentido negativo:
Nada me faz querer sair dessa cama.
Não se trata de nenhuma novidade.

• Advérbios:
Nesta casa se fala alemão.
Naquele dia me falaram que a professora não veio.


• Pronomes relativos:
A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.
Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.

• Pronomes indefinidos:
Quem me disse isso?
Todos se comoveram durante o discurso de despedida.

• Pronomes demonstrativos:
Isso me deixa muito feliz!
Aquilo me incentivou a mudar de atitude!

• Preposição seguida de gerúndio:
Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais indicado à pesquisa escolar.

• Conjunção subordinativa:
Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram.

Ênclise

A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A ênclise vai acontecer quando:

• O verbo estiver no imperativo afirmativo:
Amem-se uns aos outros.
Sigam-me e não terão derrotas.

• O verbo iniciar a oração:
Diga-lhe que está tudo bem.
Chamaram-me para ser sócio.

• O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição "a":


Naquele instante os dois passaram a odiar-se.
Passaram a cumprimentar-se mutuamente.

• O verbo estiver no gerúndio:
Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocupada.
Despediu-se, beijando-me a face.

• Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante.
Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.

Mesóclise 

A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito:

A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã.
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável.

Regência Verbal e Nominal


A regência trata das relações existentes entre os termos em uma frase, ou seja, estuda a dependência entre as palavras. Toda frase apresenta termo regente e termo ou termos regidos.

Termos regentes          Termos regidos
        Agradar a                 o filho.
        Chamar                    o filho.
         Amor a                   o próximo.
Na Língua Portuguesa essa relação entre termo regido e termo regente é indicada pelo uso das preposições.

Regência Nominal:
Quando termo regente é um nome temos a regência nominal ( substantivo, adjetivo, advérbio).

Horror a Buenos Aires.
Natural de Buenos Aires.
Um dia em Buenos Aires.

Nos casos em que os nomes não apresentam um sentido completo é necessário complemento, assim o significado do nome transita para o complemento estabelecendo uma relação entre regente e regido que é medida por uma preposição.

Regência Verbal:
Refere ao estudo dos verbos quanto à necessidade e ao tipo de complemento exigido, nesse caso o termo regente na oração é um verbo e não um nome.

Chegamos a Buenos Aires.  VTI
Estamos em Buenos Aires. VTI
Simpatizamos com Buenos Aires. VTI

Alguns verbos, por expressarem uma ideia completa, não exigem complemento. São os verbos Intransitivos( assunto que será tratado logo mais)

Os jovens estudam. VI
O menino dormiu. VI
As crianças brincam. VI

Há também os verbos de ligação: ser,estar,ficar,andar,permanecer,parecer,continuar etc.

Outros verbos não têm sentido completo, exigem complemento (objeto direto, objeto indireto). São os verbos transitivos( assunto que será abordado logo mais):

Meu pai comprou um sítio.
                  verbo    O.D.
As crianças gostam de desenhos animados.
                     verbo            O.I.

No primeiro caso a ligação entre o verbo e seu complemento dá-se diretamente o  verbo transitivo direto e objeto direto; no segundo temos o uso de preposição entre o verbo e o complemento, verbo transitivo indireto e objeto indireto.

NÃO DEVEMOS DAR A DOIS VERBOS DE REGÊNCIA DIFERENTE O MESMO COMPLEMENTO:

Ex.: ENTRAR em e SAIR de:

ERRADO: O aluno entrava e saía da sala repetidas vezes.
CERTO: O aluno entrava na sala e saía dela repetidas vezes.


COM VERBOS DE MOVIMENTO ( IR,VIR, COMPARECER,VOLTAR, CAIR) EMPREGA-SE A PREPOSIÇÃO A E NÃO EM.
ERRADO: Caiu no chão.                           CERTO: Caiu ao chão
ERRADO: Vou na casa de um amigo.     CERTO: Vou à casa de um amigo.
ERRADO: Cheguei no aeroporto.             CERTO: Cheguei ao aeroporto.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
VTD
verbo transitivo direto (não exige preposição)
OD
objeto direto (completa o sentido de um verbo transitivo direto)
VTI
verbo transitivo indireto (exige a preposição)
OI
objeto indireto (completa o sentido de um verbo transitivo indireto)
VTDI
verbo transitivo direto e indireto
CN
complemento nominal (completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio)
VV
vozes verbais
VA
voz ativa: sujeito agente
VPA
voz passiva analítica (verbo ser + particípio)
VPS
voz passiva sintética (com o pronome “se”)
VPR
voz passiva reflexiva (sujeito agente e paciente)


PARA NÃO ESQUECER

Os pronomes
 o, a, os, as deve ser empregados como complemento de verbos transitivos diretos e os pronomes lhe, lhes como complementos de verbos transitivos indiretos:

Quer
 uma mesa nova.
—> Quero-
a.
Quero
 a meus pais.
—> Quero-
lhes.

Paguei
 o empréstimo.
—> Paguei-
o.
Paguei
 ao gerente.
—> Paguei-
lhe.

Convidei
 meus pais.
—> Convidei-
os.
Obedeço
 a meu pai.
—> Obedeço-
lhe
.

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?



O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. 
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".


Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril

PERÍODO COMPOSTO


As orações podem ser constituídas da seguinte forma:                                                                                      Períodos simples » são aqueles formados por uma só oração.                                                                      Exemplo:                                                                                                                                                      O mar estava calmo. (Aparece apenas um verbo: estava. Logo, período simples).                                             Períodos compostos » são aqueles formados por duas ou mais orações.                                                 Exemplo:                                                                                                                                         A sessão começou calma e terminou agitada. (Aparecem dois verbos: começou e terminou. Logo, período composto).                                                                                                                                               O período composto pode ser classificado em: Coordenação; Subordinação.                                                                         Nessa aula falaremos sobre Período Composto por Subordinação, cujo período é formado por uma oração principal e uma oração subordinada.                                                                                                      As orações subordinadas podem ser: - oração subordinada substantiva, - oração subordinada adjetiva; - oração subordinada adverbial.
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS e SINDÉTICAS                                                                     O Período Composto se caracteriza por possuir mais de uma oração em sua composição.                                           Sendo Assim:                                                                                                                                                    - Eu irei  à praia. (Período Simples)
- Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto)    
Há dois tipos de relações que podem se estabelecer entre as orações de um período composto: uma relação de coordenação ou uma relação de subordinação. Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, mas têm ambas, estruturas individuais, como é o exemplo de:                                                                                                                                                                - Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto)                                                     Podemos dizer:                                                                                                                                            1. Estou comprando um protetor solar.
2. Irei à praia.
Separando as duas, vemos que elas são independentes. É desse tipo de período que iremos falar agora: o Período Composto por Coordenação. Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Assindéticas e Sindéticas.
Coordenadas Assindéticas
São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.                                                                                                                                   Coordenadas Sindéticas
Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS


                                                                                                                                                
1. Os pronomes pessoais retos ocupam o lugar de sujeitos da oração,enquanto os pessoais oblíquos substituem os objetos diretos ou indiretos. Ex.: Ela irritava-nos com sua maneira de agir.
2. Os oblíquos o, a, os, as são empregados para substituir objetos diretos e acompanham VTD ou VTDI.
Todos condenavam a pobre mulher. = Todos a condenavam.
3. Os oblíquos lhe, lhes são usados para substituir os objetos indiretos e acompanham VTI ou VTDI.
Devo favores ao vizinho. =  Devo-lhe favores.
CONTRAÇÕES PRONOMINAIS
Os pronomes oblíquos me, te, lhe, nos, vos, lhes contraem-se com os oblíquos o, a, os, as, da seguinte forma:
me + o      = mo
me + a      = ma
me + os      = mos
me + as      = mas
te + o        = to
te + a        = ta
te + os        = tos
te + as        = tas
lhe + o      = lho
lhe + a      = lha
lhe + os      = lhos
lhe + as      = lhas
nos + o     = no-lo
nos + a     = no-la
nos + os     = no-los
nos + as      = no-las
vos + o     = vo-lo
vos + a     = vo-la
vos + os     = vo-los
vos + as      = vo-las
lhes + o    = lho
lhes + a    = lha
lhes + os    = lhos
lhes + as     = lhas

COMBINAÇÕES VERBO-PRONOMINAIS
® com os pronomes o, a., os, as pospostos ao verbo, observe que:
1.     as formas verbais terminadas em r, s, z perdem essas letras e o oblíquo precede-se de l ( lo, la(s)):
amar + o = amá-lo ; propôs + o = propô-lo ; refiz + os = refi-los
2.   se a forma verbal terminar em nasal, o oblíquo precede-se de n (no, na, nos, nas):
amam + o = amam-no ; põe + as = põe-nas ; dão + os = dão-nos.
2.     a desinência –mos (1ª pess. pl.) perde o –s final quando seguida de –nos.
     Ex.:  amamo-nos ; damo-nos as mãos.

Dele/ dela  ¹  de ele / de ela
  ® Não deve haver a contração da preposição de com o pronome ele quando este tem valor de sujeito do verbo infinitivo. Observe:
A pasta é dele e nela está o meu caderno.
Em vez de ele usar o próprio caderno, usou o meu.
® O mesmo ocorre se depois da preposição houver artigo determinando substantivo:
Este é o momento de as pessoas se conscientizarem de que a democracia está consolidada em nosso país.