quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dicas para fazer uma boa Redação

Os conselhos para fazer uma boa redação parecem fáceis.
Os primeiros passos obrigatóriamente são:

1.       ler
2.       ler
3.       ler mais um pouquinho
4.       E sempre lendo ao lado do "pai dos burros"
5.       Escreva
6.       Escreva
7.       Quando achar que já escreveu muito, leia as manchetes de jornais, escolha uma manchete para ser o seu tema, e desenvolva uma redação sobre este tema, não esquecendo de dar um título para o seu texto.
Ao fazer a prova, leia com atenção o tema proposto,respire fundo, leia novamente com atenção o tema proposto, pegue um rascunho, leia novamente com atenção
o tema proposto.

Comece anotando suas idéias, o que gostaria de dizer se estivesse conversando com alguém.
Não precisa enfeitar, nem usar palavras difíceis. Lembre-se simplicidade e objetividade.
Preste atenção à acentuação, pontuação, ortografia...

Lembre-se do óbvio: uma redação sempre terá começo (introdução), meio (exposição da idéia central, desenrolar do tema) e fim (conclusão).

Organize seus rascunhos com base no óbvio (acima)
Bole um bom título para o seu texto, mas não se esqueça relacionado ao tema proposto e a que você vai escrever

Sintaxe

      Divisão da sintaxe:
      a) Concordância: nominal e verbal.
      b) Regência { Verbal ;Nominal }
      c) Colocação.
     Análise Sintática:
Da Oração:
      1. Termos essenciais da oração: sujeito e predicado.
      a) Sujeito: simples, composto, indeterminado; oração sem sujeito.
      b) Predicado: nominal, verbal, verbo-nominal.
      c) Predicativo: do sujeito e do objeto.
      a) verbo de ligação;
      d) Predicação verbal: b) verbo transitivo (direto e indireto);
      c) verbo intransitivo.
      2. Termos integrantes da oração:
      a) complemento nominal;
      b) complemento verbal: objeto (direto e indireto);
      c) agente da passiva.
      3. Termo acessórios da oração:
         A rotina continua colocando as interjeições dentro das classes gramaticais. Elas são muito pouco gramaticais: deveriam ficar à arte como elementos psicológicos de grande valor, sem dúvida, mas não presos a uma classe de gramática.
      Este livro procura, na teoria, e na prática, fazer e ensinar a análise sintática. Não lógica.
      a) adjunto adnominal;
      b) adjunto adverbial;
      c) aposto.
      4. Vocativo
         Do período: tipos de período:
      1. Simples e composto.
      2. Composição do período: coordenação e subordinação.
      3. Classificação das orações:
      a) absoluta;
      b) principal;
      c) coordenada: assindética; sindética: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva, explicativa;
      d) subordinada; substantiva: subjetiva, objetiva (direta e indireta), completiva-nominal, apositiva, predicativa; consecutiva, concessiva, condicional, conformativa, final, proporcional e temporal.
      As orações subordinadas podem apresentar-se, também, com os verbos numa de suas FORMAS NOMINAIS; chamam-se, neste caso, reduzidas: de infinitivo, de gerúndio, de particípio, as quais se classificam como as desenvolvidas: substantivas (subjetiva etc.), adjetivas adverbiais (temporais etc.).
      Notas: 1. Coordenadas entre si podem estar quer principais, quer independentes quer subordinadas (desenvolvidas ou reduzidas).
      2.Devem ser abandonadas as classificações:
      a) de lógico e gramatical, ampliado e inampliado, completo e incompleto, total, parcial, para qualquer elemento oracional;
      b) de oração quanto à forma (plena, elítica etc.), quanto ao conetivo (conjuncional, não conjuncional, relativa).
      3. Na classificação da oração subordinada bastará dizer-se: oração subordinada substantiva (subjetiva etc.); oração subordinada adjetiva (restritiva, explicativa); oração subordinada adverbial (causal etc.).
       A N.G.B. eliminou, sem razão, a modal. Ela existe e, muitas vezes, é a única análise razoável.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

NOÇÕES DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Há uma grande diferença se fala um deus ou um herói; se um velho amadurecido ou um jovem impetuoso na flor da idade; se uma matrona autoritária ou uma dedicada; se um mercador errante ou um lavrador de pequeno campo fértil (...)”
CONCEITUAÇÃO
Todas as pessoas que falam uma determinada língua conhecem as estruturas gerais, básicas, de funcionamento podem sofrer variações devido à influência de inúmeros fatores. Tais variações, que às vezes são pouco perceptíveis e outras vezes bastantes evidentes, recebem o nome genérico de variedades ou variações lingüísticas.

TIPOS DE VARIAÇÕES

Variação histórica

Acontece ao longo de um determinado período de tempo, pode ser identificada ao se comparar dois estados de uma língua. O processo de mudança é gradual: uma variante inicialmente utilizada por um grupo restrito de falantes passa a ser adotada por indivíduos socioeconomicamente mais expressivos. A forma antiga permanece ainda entre as gerações mais velhas, período em que as duas variantes convivem; porém com o tempo a nova variante torna-se normal na fala, e finalmente consagra-se pelo uso na modalidade escrita. As mudanças podem ser de grafia ou de significado.

Variação geográfica

Trata das diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática entre regiões. Dentro de uma comunidade mais ampla, formam-se comunidades linguisticas menores em torno de centros polarizadores , política e economia, que acabam por definir os padrões lingüísticos utilizados na região de sua influência. As diferenças linguísticas entre as regiões são graduais, nem sempre coincidindo.

Variação social

Agrupa alguns fatores de diversidade:o nível sócio-econômico, determinado pelo meio social onde vive um indivíduo; o grau de educação; a idade e o gênero. A variação social não compromete a compreensão entre indivíduos, como poderia acontecer na variação regional; o uso de certas variantes pode indicar qual o nível sócio-econômico de uma pessoa, e há a possibilidade de alguém oriundo de um grupo menos favorecido atingir o padrão de maior prestígio.

Variação estilística

Considera um mesmo indivíduo em diferentes circunstâncias de comunicação: se está em um ambiente familiar, profissional, o grau de intimidade, o tipo de assunto tratado e quem são os receptores. Sem levar em conta as graduações intermediárias, é possível identificar dois limites extremos de estilo: o informal, quando há um mínimo de reflexão do indivíduo sobre as normas lingüísticas, utilizado nas conversações imediatas do cotidiano; e o formal, em que o grau de reflexão é máximo, utilizado em conversações que não são do dia-a-dia e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo. Não se deve confundir o estilo formal e informal com língua escrita e falada, pois os dois estilos ocorrem em ambas as formas de comunicação.
As diferentes modalidades de variação lingüística não existem isoladamente, havendo um inter-relacionamento entre elas: uma variante geográfica pode ser vista como uma variante social, considerando-se a migração entre regiões do país. Observa-se que o meio rural, por ser menos influenciado pelas mudanças da sociedade, preserva variantes antigas. O conhecimento do padrão de prestígio pode ser fator de mobilidade social para um indivíduo pertencente a uma classe menos favorecida.

O ENEM e o Brasil do século XXI

O funil do antigo vestibular que ainda persiste, é um modelo que se encontra nos seus estertores finais de existência histórica. O antigo vestibular é fruto da era industrial, onde a produção em massa se combinava com a necessidade de uma educação igualmente em massa para prover aquelas mesmas indústrias de um volume proporcional de força de trabalho qualificada. Todavia, nas três últimas décadas a decadência do segundo setor e a prevalência do terceiro setor, demandou da educação um novo enquadramento. O momento que estamos vivendo é o da obsolência do sistema de educação em massa e a busca por novos paradigmas para as escolas e colégios. A acessibilidade dos estudantes destas para as universidades também sofre novas transformações da qual o ENEM é fruto.
O ENEM vem de encontro com esta busca de adequar uma educação pós-industrial a uma nova forma de proporcionar acesso aos estudantes do ensino médio para o superior. Acesso que ao mesmo tempo seja cada vez mais democrático e por isso inclusivo, ao mesmo tempo em que mantenha um caráter meritocrático, onde permaneça o primado da competência para os postulantes a universidade